Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Tamiosso, Rafaela Lauffer Ostermann |
Orientador(a): |
Massuquetti, Angélica |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Economia
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Departamento: |
Escola de Gestão e Negócios
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/7450
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Resumo: |
O objetivo do estudo é analisar o perfil e as oportunidades de comércio do Brasil com os países integrantes do BRICS, do TICKS e do MINT, por meio de simulações de integração comercial, buscando identificar os setores mais beneficiados de acordo com seu grau de intensidade tecnológica. A metodologia utilizada foi a revisão bibliográfica e a coleta de informações na base de dados AliceWeb/SECEX/MDIC, empregando-se a classificação de produtos por grau de intensidade tecnológica segundo os critérios da OCDE. Além dessas, foi utilizado o modelo de equilíbrio geral computável, mediante utilização do GTAP (versão 9). Foram realizadas seis simulações, entre o Brasil e os países do BRICS, do TICKS e do MINT, com reduções de 50% e de 100% das tarifas de importações para cada um dos acordos. Em todos os acordos simulados, o setor mais impactado seria o de baixa intensidade tecnológica, já que era o mais protegido inicialmente. Os resultados revelaram que existiria substituição da produção doméstica pelas importações mais baratas dos países do BRICS, do TICKS e do MINT, ocasionando crescimento nas exportações brasileiras de produtos primários e de baixa intensidade tecnológica e queda das exportações de produtos de média-alta e de alta intensidade tecnológica. Em relação aos efeitos sobre o bem-estar, os acordos de comércio apontam ganhos para o Brasil em todos os cenários, porém aquele envolvendo os países do TICKS, com ampla redução tarifária, seria o que mais beneficiaria o Brasil, com ganhos de US$ 4,8 bilhões, sendo também o acordo com maior benefício líquido para o mundo, no valor de US$ 23,9 bilhões. |