Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Rosa, Cibele Caroline da |
Orientador(a): |
Vendrame, Maira Ines |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em História
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Departamento: |
Escola de Humanidades
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/9167
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Resumo: |
Esta pesquisa analisa estratégias de inserção sociais e econômicas de migrantes açorianos no sul da América portuguesa. O local escolhido é a freguesia de Nossa Senhora do Rosário de Rio Pardo, durante a segunda metade do século XVIII.Nesse período, diversos moradores das nove ilhas que compõe o arquipélago dos Açores (Portugal insular) deslocaram-se para o povoamento da América, com destaque para as áreas fronteiriças, como o então Continente do Rio Grande de São Pedro, região de interesse entre as Coroas portuguesa e espanhola. A pesquisa procurou identificar esse processo migratório repensando as motivações dos ilhéus para a saída do Arquipélago, bem como a chegada em Rio Pardo. Com o foco para as ações dos sujeitos migrantes, demonstram-se as múltiplas estratégias desses sujeitos para o estabelecimento na região, notadamente fronteiriça e em constante movimento. A partir da análise serial de fontes paroquiais (registros de batismo e matrimônios da freguesia de Nossa Senhora do Rosário de Rio Pardo), Relação de Moradores que possuíam campos e animais no Continente e outras fontes, tais como os Autos de Justificava do Matrimônio (1753-1763), percebe-se que a presença açoriana se deu desde os primeiros anos de fundação da freguesia, o que é verificado através das escolhas matrimoniais e de compadrio, além do acesso a terra e atividades econômicas desenvolvidas. Através de concepções de um Antigo Regime nos Trópicos, aliadas à inspiração metodológica da Micro-História italiana, demonstra-se que nem todos aqueles que migraram das ilhas para a região de Rio Pardo formaram uma massa pobre e submissa aos mandos da Coroa portuguesa. Com o cruzamento nominativo, foi possível analisar estratégias de um grupo de migrantes que alimentavam uma rede de múltiplas relações, imbricadas tanto social quanto economicamente. |