Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Kijner, Lígia Carangache |
Orientador(a): |
Falcke, Denise |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Psicologia
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Departamento: |
Escola de Saúde
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/10112
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Resumo: |
Com o acesso às novas tecnologias de prevenção e cuidado em saúde, as pessoas vivendo com HIV (PVHIV) deixaram de ter preocupações somente com adoecimento ou morte, desejando viver afetiva e sexualmente. Assim, passaram a vivenciar dilemas sobre a decisão de revelar, ou não, sua condição sorológica, especialmente a parceiros afetivossexuais e filhos. Estudos apontam que o apoio familiar promove adesão ao tratamento, entretanto, diante de um contexto estigmatizante, revelar a sorologia exige um importante processo decisório. A presente dissertação buscou discutir o fenômeno da revelação, a partir desse novo cenário contemporâneo. O Artigo I – “Se Eu não Contar, Como Ter Intimidade? Um Estudo de Casos Múltiplos Sobre o Processo de Revelação do HIV Para Parceiros Afetivossexuais” objetivou compreender como se dá o processo de revelação e a repercussão nas relações afetivossexuais de PVHIV. Foi realizado um estudo de casos múltiplos, com três casais, a partir de entrevistas semiestruturadas, Linha do Tempo do Relacionamento e Questionário de Dados Sociodemográficos. Os resultados apontaram que a história da aids, da década de 80, ainda se faz presente nas narrativas e que as PVHIV entendem a revelação da sorologia como elemento fundamental para constituição de intimidade na conjugalidade. O Artigo II – “Me Chamo HIV: Histórias de Vida, Autoconceito e Reflexões Sobre a Intenção de Revelar a Sorologia aos Filhos” objetivou compreender a forma como o diagnóstico se inseriu na história de vida pessoal e familiar, na constituição do autoconceito e as repercussões no desejo/processo de revelação aos filhos. Foi realizado um estudo de caso único, utilizando entrevistas semiestruturadas, Questionário de Dados Sociodemográficos e Genograma Familiar. Os resultados mostraram que a história de vida e as concepções sobre o HIV parecem repercutir no autoconceito e, consequentemente, na forma como a pessoa vivencia a intenção de revelar a sorologia aos filhos. A presença do HIV se mostrou um marcador identitário de diferença e exclusão, revelando a necessidade de atenção dos profissionais de saúde aos estigmas ainda associados às PVHIV. |