As desigualdades socioeconômicas na saúde da população brasileira: uma análise a partir da pesquisa nacional por amostra de domicílios - PNADS, 1998-2008

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Lobo, Larissa Aline Carneiro
Orientador(a): Pattussi, Marcos Pascoal
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
Departamento: Escola de Saúde
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/10352
Resumo: Desigualdade em saúde é um termo genérico usado para designar diferenças, disparidades ou variações na situação de saúde de indivíduos e grupos. As palavras desigualdade e igualdade referem-se às diferenças quantitativas e mensuráveis, já iniquidade e equidade são conceitos políticos, que remetem a uma questão de justiça social(KAWACHI, SUBRAMANIAN e ALMEIDA-FILHO, 2002). As desigualdades são documentadas há muito tempo, principalmente a partir do século XIX, sendo que, em diferentes sociedades, a condição de saúde varia entre os diferentes grupos sociais. (BARATA, 2009). A desigualdade ocorre quando o acesso a um dado nível de saúde, bem como a bens e serviços ocorre de forma desigual em virtude da posição que os indivíduos ocupam na organização social (WILKINSON AND MARMOT, 2003). Estas desigualdades são consideradas injustas, pois independem da escolha do indivíduo e não podem ser explicadas por diferenças biológicas, pois refletem uma distribuição desigual dos determinantes sociais da saúde, como o acesso a educação, moradia, emprego, serviços de saúde e as bases sociais do respeito próprio (TOWSEND et al., 1992; WHITEHEAD, 2007; WILKINSON AND MARMOT, 2003).