Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Becker, Márcia Regina |
Orientador(a): |
Eggert, Edla |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação
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Departamento: |
Escola de Humanidades
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Espanhol: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/4599
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Resumo: |
Nesta pesquisa buscamos compreender como ocorre a formação de artesãs e de que forma cursos e orientações influenciam na gestão do artesanato. Participaram da pesquisa um grupo de oito artesãs integrantes da Associação Municipal de Artesãos do município de São Pedro da Serra, RS; o responsável pela Secretaria de Turismo e Cultura desse município e a responsável pela área do artesanato da empresa que atua na organização da formação das artesãs. A pesquisa foi realizada com base na observação participante, grupos de discussão, entrevistas individuais e questionário. Para a análise utilizamos o método documentário de interpretação tendo por base os estudos feministas e a pedagogia e ainda leituras nas áreas do design e do empreendedorismo. Observamos diversos momentos da formação e por meio das entrevistas de grupo buscamos compreender como as artesãs fazem a gestão da aquisição da matéria prima, da criação, da produção e da comercialização dos produtos. O estudo mostra que a formação das artesãs está focada na aprendizagem em modelos e desenhos prontos. A constatação dessa pedagogia pautada na aprendizagem de modelos e desenhos prontos foi apresentada e discutida com as artesãs como uma suspeita de que esse modo de aprender tem impedido que elas qualificassem a gestão, especialmente, da criação e da produção. As artesãs reconhecem que é difícil pensar novos ou outros modelos de gestão pautados na realidade local. Conclui-se que a formação no campo do artesanato carece de profissionais capacitados, que possam levar as artesãs a processos de aprendizagem pautados na realidade local com base nas experiências de vida delas e permitindo que a gestão também venha a ser feita nesta perspectiva. |