Local/global. Arte/artesanato: conversas em trânsito

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Lima, Ana Paula Boaventura Mota de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/194142
Resumo: O trabalho aqui apresentado emerge da pesquisa realizada com estudantes do Ensino Médio da Escola Estadual “Hildebrando Martins Sodero”, localizada na cidade de Silveiras, Vale do Paraíba- SP. Nesse município, a presença do artesanato é muito forte e pode ser identificada como fonte de renda de muitas famílias. A partir da identificação do artesanato como manifestação artística, nos questionamos: que leituras os/as estudantes realizam? Qual é o lugar desse tipo de produção no ambiente da sala de aula? Partimos para pesquisa de campo em que foram entrevistados dois artesãos da cidade, o que nos deu base para prosseguir na pesquisa e entender um pouco mais sobre o pensamento local. Buscamos investigar o olhar do aluno sobre o artesanato local e se este percebe diferença entre arte e artesanato, artista e artesão, além de entender como o estudante desloca o seu olhar local para o global diante destes questionamentos. Algumas ações foram propostas dentro da sala de aula e outras fora, como as visitações em ateliê local e visita à Pinacoteca do Estado de São Paulo. Uma das ações consistiu em uma curadoria para a escolha de quais imagens levar para a sala de aula e como conversar sobre elas para que pudessem impulsionar um diálogo entre professor e aluno, o qual teria condições, não só responder as questões da pesquisa, mas também ampliar seus olhares para as imagens que estavam apreciando/ lendo. Outra ação proposta foi a produção de registros realizados pelos alunos e, posteriormente, a análise e as discussões durante a dissertação. Fundamentados na Abordagem Triangular, trabalhamos com diferentes ações dessa abordagem (leitura, contextualização e o fazer) que, no caso dessa pesquisa, deu-se na forma de fazer artístico, mas também entendemos as conversas e os momentos de debates como uma forma de “fazer”. Como as manifestações artísticas locais podem ser atravessadas por manifestações artísticas globais? E como o global se reveste de manifestações locais? Em aulas de artes, como trabalhar o local e o global? Que leituras e percepções nos chegam dos alunos? Estes, entre outros, são questionamentos que buscamos enfrentar na dissertação que aqui apresentamos.