Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Alves, Fábio Lopes |
Orientador(a): |
Gadea Castro, Carlos Alfredo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais
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Departamento: |
Escola de Humanidades
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/3674
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Resumo: |
Esta tese argumenta que o atual debate de gênero nos conduz para o reconhecimento da existência da pós-mulher. Essa noção se refere a uma transformação cultural que está ocorrendo no mundo das mulheres (TOURAINE, 2007) devido a um processo de saturação de outro aspecto cultural, a hegemonia masculina. À medida que a noite foi vista como um laboratório sociocultural dessa outra mulher, percebemos que na sociedade contemporânea, com o declínio da "mulher para o outro" e a entrada da "mulher para si" (TOURAINE, 2007), estamos assistindo a emergência da pós-mulher que, ao usar da produção corporal como instrumento de sedução (BAUDRILLARD, 1991) e coquetismo (SIMMEL, 2008c), também exerce relações de dominação feminina (BAUDRILLARD, 1991). Após irmos à campo e realizarmos algumas entrevistas semiestruturadas, verificamos que não nos é possível analisar o fenômeno da construção corporal feminina somente a partir da ideia que as mulheres se produzem para e pelo o olhar do outro (BOURDIEU, 1999). As narrativas apontaram que essa perspectiva representa apenas uma parte constituinte da relação da mulher com seu corpo. No entanto, para além disso, as pós-mulheres apresentaram outros elementos que precisam ser descritos. Tal como ocorreu com Alain Touraine (2007, p. 64), o que ouvimos é diferente daquilo que os mais embasados discursos nos oferecem. |