Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Rosa, Ana Luzia dos Santos |
Orientador(a): |
Rios, Roger Raupp |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Direito
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Departamento: |
Escola de Direito
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/12455
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Resumo: |
O presente trabalho tem por objeto pesquisar a influência da Branquitude nas discriminações interseccionais de raça e gênero sofridas pelas mulheres negras no Brasil. Em sociedades colonizadas, houve a hierarquização racial como forma de justificar a supremacia e a permanência do poder e do privilégio dos brancos, fundamentada em diferentes fontes, sendo os sujeitos brancos sinônimos de humanidade e os negros possuidores de “Outridade”. Igualmente, o Colonialismo apresenta uma hierarquia de gênero, colocando os homens em posição superior as mulheres, fazendo as ativistas do Feminismo Universal acreditarem em sua Outridade. Entretanto, pelas mulheres negras sofrem um cruzamento de opressões, principalmente de raça e gênero, devem ser classificadas como o “Outro do outro, o que não foi reconhecido pelos Movimentos Negros e Feminismos Universais. Assim, o Feminismo Negro surge e defende a existência dessas opressões e a impossibilidade de serem vistas de forma isolada, sendo essa perspectiva academicamente denominada como Teoria Interseccional. Mas, em que pese as articulações realizadas pelo Movimento Feminista Negro, existe um sistema que sustentado pela Branquitude por meio de “pactos” mantêm o status de dominação das mulheres negras, o que é refletido diretamente no sistema de justiça brasileiro. |