Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Silva, Jonathan Vicente da |
Orientador(a): |
Dal'Igna, Maria Cláudia |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação
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Departamento: |
Escola de Humanidades
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/9815
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Resumo: |
Mapear, descrever e analisar que/quais jogos de saber e poder concorrem para a constituição de uma docência exercida por pessoas trans no contexto da produção acadêmica educacional brasileira entre os anos de 2009 e 2019 é o objetivo desta dissertação. Para isso, a partir de uma busca no Banco de Teses e Dissertações da CAPES, foram identificadas e analisadas 08 (oito) pesquisas, sendo 03 (três) teses de doutorado e 05 (cinco) dissertações de mestrado, desde a perspectiva da análise documental. A investigação foi ancorada em quatro campos de estudos: Estudos em Docência, Estudos de Gênero, Estudos Queer e Estudos Foucaultianos, buscando apoio principalmente nos estudos de Michel Foucault. A partir da análise do material empírico, foi possível organizar duas categorias de análise: “Regulação da docência: matriz heterocisnormativa” e “Queer(ização) da docência: resistir e (re)existir”. A tese a que se chega é a seguinte: a partir da análise da produção acadêmica educacional brasileira do decênio 2009-2019, podese perceber que pessoas trans, ao se constituírem como docentes, são interpeladas por discursos e jogos de poder/saber que dizem do corpo, do gênero e da sexualidade, sendo regulados pela matriz heterocisnormativa. As mesmo tempo, docentes trans criam possibilidades outras para resistir e (re)existir, na medida que forçam um processo que nomino de queer(ização) da docência, entendido aqui como uma atitude-ético-estético-político-queer, por meio de uma vida vivível que visa separar a docência da moralidade e da decência, que a tem atravessado e constituído por muito tempo, afim de possibilitar modos outros de ser, de estar e existir docente no contemporâneo. |