Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Rolim, Adriana Picheco |
Orientador(a): |
Ramírez, Hernán Ramiro |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em História
|
Departamento: |
Escola de Humanidades
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
http://repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/12953
|
Resumo: |
O objetivo deste estudo é analisar o impacto das ditaduras no Brasil e na Argentina, entre 1964 e 1985, na vida de imigrantes europeus e seus descendentes. O foco da pesquisa está na investigação de cinco trajetórias, indivíduos entendidos como protagonistas na luta contra as práticas autoritárias institucionalizadas pelos regimes ditatoriais. O estudo busca compreender as dinâmicas e movimentações desses sujeitos nos cenários sociais e políticos do Brasil e da Argentina nas décadas de 1960 e 1970. Ambos os países receberam um grande número de imigrantes após 1945, incluindo aqueles que haviam sido afetados pela guerra ou pelos regimes nazista, fascista e stalinista. Durante as décadas de 1960 e 1970, muitos desses estrangeiros já estavam estabelecidos com suas famílias, porém, enfrentaram um contexto político conturbado, caracterizado por discursos anticomunistas e conservadores influenciados por ideologias de extrema-direita. A pesquisa utiliza diversas fontes, como documentos de arquivos públicos, instituições, bibliotecas digitais e hemerotecas. As ditaduras brasileira e argentina, estabelecidas em 1964 e 1976, respectivamente, afetaram profundamente os estrangeiros, especialmente aqueles de origem judaica, resultando em repressão, perseguição, censura, violência e marginalização social, condição agravada pelas relações transnacionais entre países do Cone Sul na chamada Operação Condor. Acredita-se que houve práticas de xenofobia e antissemitismo durante as ditaduras, principalmente na Argentina. Conclui-se, assim, que o impacto dos regimes militares na vida dos estrangeiros foi agravado pelo histórico de perseguições vivenciadas por suas famílias na Europa, durante o período do nazifascismo e stalinismo. |