Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Dalzochio, Marina Schmidt |
Orientador(a): |
Garcia, Leonardo Maltchik |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Biologia
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Departamento: |
Escola Politécnica
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/10320
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Resumo: |
As áreas úmidas são ecossistemas prioritários para a conservação em vista de sua grande diversidade biológica e produtividade, além de suas inúmeras funções e valores. No Sul do Brasil, dados conservativos apontam que aproximadamente 90% das áreas úmidas originais já foram destruídas principalmente devido à expansão agrícola, especialmente de lavouras de arroz irrigado. Por outro lado, o arroz é o cereal mais importante cultivado em países em desenvolvimento, sendo o principal alimento para mais da metade da população mundial. Além disso, uma alta diversidade de espécies de plantas e animais tem sido encontrada nessas áreas agrícolas. O objetivo geral deste estudo foi avaliar a estrutura e a diversidade de macroinvertebrados em lavouras de arroz com diferentes tipos de manejo (orgânico e convencional) e com diferentes tempos de cultivo (3, 10 e 20 anos) nas diferentes fases hidrológicas do ciclo de cultivo em uma importante região orizícola do Rio Grande do Sul, visando a conservação da biota nestes agroecossistemas. As coletas foram realizadas ao longo de dois ciclos de cultivo (agosto de 2010 a junho de 2012) em 17 lavouras de arroz e oito áreas úmidas naturais na Planície Costeira do Rio Grande do Sul. Foram obtidas amostras qualitativas, utilizando um puçá aquático. Cada amostra consistiu em 5 varreduras de 1 metro do sedimento e da coluna d’água ao longo de seus gradientes de distância da margem. Os principais resultados obtidos foram: as amostragens resultaram em um total de 37.035 indivíduos distribuídos em 82 taxa de macroinvertebrados coletados nas lavouras de arroz e áreas úmidas naturais; a agricultura orgânica afeta negativamente a comunidade de macroinvertebrados aquáticos tanto quanto a convencional, mesmo em termos funcionais e; os primeiros anos de cultivo das lavouras de arroz são os mais impactantes para a comunidade de macroinvertebrados aquáticos. Esses resultados podem ser utilizados em planos de manejo que busquem conciliar a produção agrícola com a conservação da biodiversidade no Rio Grande do Sul. |