Comércio e crescimento: uma estimação para o Brasil a partir dos estados brasileiros

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Krützmann, Vanessa
Orientador(a): Azevedo, André Filipe Zago de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Economia
Departamento: Escola de Gestão e Negócios
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/4535
Resumo: A partir de 1990, diversos países, entre eles o Brasil, passaram por processos de liberalização comercial, esperando elevar suas taxas de crescimento econômico. Essa tendência de maior integração comercial influenciou diversos autores a buscar inferir os efeitos do comércio internacional sobre o crescimento econômico. No entanto, os artigos que encontraram uma relação negativa entre as barreiras ao comércio e o crescimento econômico sofrem ou do uso de indicadores de abertura comercial inapropriados ou de métodos econométricos questionáveis, especialmente no que se refere à endogeneidade do comércio. Frankel e Romer (1999) superaram este problema construindo uma variável instrumental, usando as características geográficas dos países que não são correlacionadas com a renda, especialmente a distância entre os parceiros comerciais e o seu tamanho. Esse modelo visava mensurar como o volume de comércio, e não mais a redução das barreiras ao comércio, impactou na renda de diversos países em 1985, já que uma redução de barreiras ao comércio influenciaria positivamente o comércio internacional. Seguindo esse modelo, esta dissertação busca estimar o impacto do aumento do comércio sobre a renda no Brasil, comparando o período do final dos anos 1980 e início dos anos 1990 (1989-1991) com um mais recente (2005-07), através dos atributos geográficos dos estados brasileiros, baseado em um modelo gravitacional. O principal resultado aponta para um forte impacto do aumento do volume de comércio sobre a renda per capita no Brasil no período mais recente, com o aumento de um ponto percentual no grau de abertura do país levando a uma elevação da renda per capita entre 6% e 7%.