Estado como agente ativo da economia chinesa: interpretações sobre os 40 anos da política de reforma e abertura

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Silveira, Janaína Camara da
Orientador(a): Lélis, Marcos Tadeu Caputi
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Economia
Departamento: Escola de Gestão e Negócios
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/7614
Resumo: A China percorreu em quatro décadas a transição de uma economia agrária para industrial e de serviços em um processo liderado pelo Estado mesmo com a política de reforma e abertura iniciada em 1978. O país optou pelo experimentalismo e o gradualismo como guias para as reformas estruturais que significaram também a criação e a adaptação de suas instituições, muitas adotadas em caráter transitório. Em quatro décadas, cresceu a importância da China no cenário global, seja por meio de suas exportações, dos investimentos estrangeiros que recebe e provê a outros países, dos organismos multilaterais de financiamento que criou ou pelo crescente mercado interno, cada vez mais urbano. Tal processo é objeto de amplo debate. O presente trabalho contribui para esta discussão ao resgatar a historiografia econômica da China a partir da chegada do Partido Comunista ao poder e ao expor os instrumentos utilizados pelo Estado na condução do crescimento e do desenvolvimento econômico e culmina com a apresentação das principais interpretações, além de a da própria autora, sobre este fenômeno sob a ótica do papel do Estado e da inserção na economia global.