Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Linck, Milton Morais |
Orientador(a): |
Trez, Guilherme |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Gestão e Negócios
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Departamento: |
Escola de Gestão e Negócios
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/10058
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Resumo: |
Os associados de cooperativas representam a essência deste tipo de organização, seu duplo papel como dono e usuário, levantam questões importantes sobre como este ator e sua organização interagem para criação de inovações. Os estudos existentes exploram de forma ampla a inovação em cooperativas, porém poucos dão a devida ênfase ao papel dos associados neste contexto. Propõe-se neste estudo avaliar as possibilidades de envolvimento dos associados no processo de inovação e desenvolvimento de novos produtos das cooperativas. O estudo, alinhado à área de atuação de marketing e mercados globais, fez uso de uma abordagem qualitativa exploratória. A obtenção dos dados se deu pela condução de entrevistas semiestruturadas. Foram entrevistados profissionais de seis cooperativas em papeis de liderança e coordenação da gestão da inovação, marketing e desenvolvimento de produtos. A compreensão do material obtido foi realizada pela análise de conteúdo. Os resultados são apresentados por um modelo, proposto neste estudo e chamado de modelo elementar de associação cooperativa (MEAC), que classifica as cooperativas de acordo com o tipo de relação econômica comercial que os associados possuem com a cooperativa - cooperativas de vendedores e cooperativas de consumidores. Os resultados demonstram que as cooperativas que elaboram estratégias claras de inovação, criam estruturas adequadas para suportar a estratégia e os associados colaboram ativamente (cocriam soluções) no processo de inovação da cooperativa, já nas cooperativas que não implementam estratégias os associados, quando envolvidos, colaboram de forma passiva (validam soluções). Além disso, o MEAC demonstrou ser consistente para apresentar de forma clara as possibilidades de envolvimento dos associados para cada tipo de cooperativa, associados vendedores de serviços, vendedores de produtos e consumidores. Os achados do estudo contribuem para uma visão mais aprofundada sobre as contribuições dos associados nas cooperativas, demonstram as diferenças existentes entre os tipos elementares de cooperativas conforme o MEAC e pavimentam o caminho para que estudos futuros possam fazer uso do mesmo modelo para responder outros fenômenos das cooperativas. |