Teores de metais pesados em solos urbanos e agrícolas da região metropolitana do Recife

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: SILVA, Fernando Bruno Vieira da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Agronomia
Brasil
UFRPE
Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/7347
Resumo: Contaminação por metais pesados em solos urbanos pode representar um risco à saúde humana devido a ingestão de solo, inalação de partículas e contato dérmico, especialmente em playgrounds. Neste sentido, foi avaliada a contaminação por metais pesados (As, Ba,Cd, Co, Cr, Cu, Hg, Ni, Pb e Zn) em 21 playgrounds presentes em 16 parques urbanos da Região Metropolitana do Recife. Adicionalmente, foi estimado o índice de perigo (IP) e o risco de câncer em crianças expostas a esses ambientes. Contaminações por As e Pb foram as mais evidentes nos playgrounds avaliados, porém, altas concentrações de Ba também foi observada. Os casos mais graves foram observados para As, Ba, Cd e Pb em 5 playgrounds da Região Metropolitana do Recife, mais especificamente nos playgrounds da Praça Industrial M. Santos, do Parque Dona Lindu e da Praça Profº Agamenom Magalhães com concentrações de As variando entre 2,09 a 4,72 mg kg-1, na Área de Lazer de Jardim Paulista apresentando contaminação por Cd e Ba (1,88 e 1114 mg kg-1, respectivamente) e no playground da Área de Lazer de Cruz de Rebouças, com teores de Pb acima de 200 mg kg-1. Riscos de câncer para crianças excederam o valor alvo de 10-6 estabelecido pela USEPA, considerando-se as rotas de ingestão oral e absorção dermal, que representam mais de 80% do risco. O intenso tráfego de veículos é à atividade antrópica que melhor explica a contaminação por Ba, Cd e Pb, enquanto que a aplicação de conservantes a madeira é possivelmente a fonte de contaminação por As nos playgrounds do Parque Dona Lindu.