Diversidade morfológica e molecular do gênero Bryopsis J. V. Lamouroux (Bryopsidales, Chlorophyta) no litoral de Pernambuco-Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: OLIVEIRA, Marcella Guennes Tavares de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Biologia
Brasil
UFRPE
Programa de Pós-Graduação em Botânica
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
DNA
Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/8798
Resumo: O gênero Bryopsis possui morfologia simples e elevada plasticidade fenotípica dificultando a identificação morfológica de suas espécies. Este estudo teve como objetivo avaliar a diversidade de Bryopsis no estado de Pernambuco, nordeste do Brasil, com base em dados morfológicos e, pela primeira vez, utilizando os marcadores moleculares tufA e rbcL. As análises moleculares foram incongruentes com a morfologia, demostrando que há espécies crípticas e polimórficas para o gênero. Dos quatro táxons citados para a área baseados em dados morfológicos (Bryopsis corymbosa, B. pennata, B. plumosa, Bryopsis sp.), apenas B. pennata foi registrada. Os resultados obtidos mostraram que espécimes típicos de B. pennata e B. plumosa se agruparam com baixa divergência genética, 0-0.21% para o tufA e nenhuma divergência para o rbcL, indicando que B. pennata é uma espécie extremamente plástica que inclui espécimes com morfotipo “B. plumosa”. Bryopsis pennata var. secunda é citada pela primeira vez para o nordeste do Brasil, divergindo da variedade típica de 0,96-1,57% para o tufA e em 0,4% para o rbcL. Este estudo mostrou que uma amostragem mais ampla do gênero Bryopsis é necessária, visando confirmar o status taxonômico das espécies referenciadas para o Brasil, cuja plasticidade fenotípica pode superestimar sua diversidade ou revelar espécies crípticas.