Diversidade e estrutura genética de populações naturais de Gossypium mustelinum Miers ex Watt
Ano de defesa: | 2012 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Agronomia Brasil UFRPE Programa de Pós-Graduação em Melhoramento Genético de Plantas |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/6528 |
Resumo: | No Brasil ocorrem três espécies de algodoeiro: G. barbadense, G. hirsutum e G. mustelinum, sendo a última silvestre e nativa do Brasil, encontrada, apenas no semi-árido dos Estados do Rio Grande do Norte e Bahia. As populações estudadas distribuem-se preferencialmente próximas de cursos de água, como vegetação predominante de mata ciliar. A degradação do ambiente por pastejo de caprinos e atividades antrópicas, provocou a redução dessas populações e consequentemente da variabilidade. Entretanto, apesar da reduzida variabilidade existente nessas populações, todo esse conjunto gênico poderá, futuramente, ser útil nos programas de melhoramento. Para tanto, o conhecimento detalhado da estruturação da variabilidade existente é essencial para melhor utilização dessa espécie como recurso de variabilidade alélica. Como as variedades comerciais apresentam base genética estreita, devido a forte seleção praticada para o melhoramento e derivarem em sua maioria de apenas uma espécie, a G. hirsutum var. latifolium, a utilização de novos alelos é fundamental para aumentar as combinações alélicas, de maneira que germoplasma de espécies silvestres do gênero Gossypium, como G. mustelinum, se torna uma alternativa para tal ampliação. Com o objetivo de determinar a variabilidade e estrutura genética de 16 populações naturais de G. mustelinum, foram feitas extrações de DNA, reações de PCR com marcadores SSR e os alelos amplificados foram empregados para estimar as frequências alélicas, a heterosigozidade esperada e observada, a análise de diversidade genética e as estatísticas G de Nei, como também, as análises de agrupamento, usando a distância de Nei e Neighbor-Joining. A distância entre os genótipos foi calculada com base na proporção de alelos usando o programa MICROSAT e os genótipos agrupados a partir do método de UPGMA no MEGA 4. Para determinar se a diversidade de cada uma das populações se apresentava numa estrutura espacial organizada, a matriz de distância genética foi comparada com a matriz de distância física usando o teste de Mantel. Os resultados demonstraram que a maior diversidade encontra-se entre as populações, com elevado nível de endogamia intrapopulacional, provavelmente devido aos efeitos de deriva genética, evidenciado pelo elevado número de alelos exclusivos. |