Características de carcaça de ovinos soinga e mestiços alimentados com palma forrageira miúda e orelha de elefante mexicana

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: FERREIRA, Juliana Carolina da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Zootecnia
Brasil
UFRPE
Programa de Pós-Graduação em Zootecnia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/8130
Resumo: A cadeia produtiva da ovinocultura na região Nordeste é marcada pelas adversidades climáticas e baixa eficiência produtiva dos rebanhos. A adoção de grupamentos genéticos mais adaptados à região semiárida, bem como forragens adaptadas e de alto valor nutricional, são ferramentas indispensáveis para projeção positiva desse cenário. Objetivou-se avaliar as características quantitativas e qualitativas de carcaça dos ovinos dos grupamentos Soinga (tricross- ¼ Morada Nova, ¼ Bergamácia, 2/4 Somalis Brasileira) e Mestiços (½ Soinga, ½ Santa Inês) alimentados com os genótipos de palma forrageira Miúda (Nopalea cochenillifera Salm Dyck) e Orelha de Elefante Mexicana (Opuntia stricta [Haw.] Haw.), terminados em confinamento. Foram utilizados 32 machos não castrados, sendo 16 do grupamento genético Soinga e 16 mestiços, com peso médio inicial de 17,9 ± 1,58 kg, os quais foram distribuídos em delineamento inteiramente ao acaso em esquema fatorial 2 x 2. Não foi observado efeito de interação entre o grupamento genético e o genótipo de palma forrageira para as variáveis observadas. Os mestiços apresentaram maiores pesos de carcaça quente e fria, rendimento verdadeiro, área de olho de lombo, peso de costelas e músculos (13,39 kg; 13,18 kg; 54,76 %; 8,7 cm2; 0,984 kg e 1291,97 kg) do que os animais Soinga (12,34kg, 12,17, 53,61, 7,83 cm², 0,881 kg, 1176,16 kg), respectivamente. Os mestiços apresentaram maior teor de proteína bruta no músculo 18,8 versus 18,25 g /100g. O teor de proteína bruta no musculo Longissimus dorsi foi maior quando utilizada a palma de Orelha de Elefante Mexicana 19,2 versus 17,92 g/100g. A carne dos animais Soinga apresentam teor de extrato etéreo 2,46% versus 2,14% para os mestiços. Ambos os genótipos de palma forrageira são recomendados para alimentação de ovinos. Em relação aos grupamentos genéticos, em virtude de apresentarem maiores pesos de carcaça, maior proporção de músculos no pernil e, consequentemente, maior proporção de porção comestível, os ovinos mestiços são recomendados para utilização em sistemas de produção de carne ovina.