Aspectos epidemiológicos da Leucose Enzoótica Bovina (LEB) em rebanhos bovinos leiteiros na microrregião de Garanhuns, Pernambuco

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: SANTOS, Gislaine Raquel
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Unidade Acadêmica de Garanhuns
Brasil
UFRPE
Programa de Pós-Graduação em Sanidade e Reprodução de Ruminantes
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/6256
Resumo: Objetivou-se realizar um estudo epidemiológico sobre a infecção pelo vírus da Leucose Enzoótica em bovinos leiteiros procedentes de propriedades rurais na Microrregião de Garanhuns, Estado de Pernambuco. Foram coletadas 449 amostras de sangue em 19 rebanhos leiteiros distribuídos em 15 municípios. As amostras foram submetidas à técnica de Imunodifusão em Gel de Ágar (IDGA) para detecção de anticorpos séricos contra o VLB. Para a identificação dos fatores de risco associados à infecção foi realizada uma análise estatística univariada para aquelas variáveis de interesse através do teste quiquadrado de Pearson e posteriormente realizou-se a regressão logística, considerando como variável dependente o exame sorológico (reagente ou não reagente). Observou-se uma prevalência de 20,7% (IC 95%; 17,1 - 82,9). A prevalência da infecção nas propriedades estudadas variou de 0,1 a 77,9%. Observou-se que 63,2% das propriedades possuíam ao menos um animal infectado. Na análise de regressão logística observou-se como fator de risco: sistema de criação intensivo (OR 19,1; IC 6,9 – 52,6); realização de exame de palpação (OR 2,1; IC 1,3 - 3,4); manejo dos tratadores (OR 2,8; IC 1,2 – 6,5) e como fator de proteção o controle de mosca (OR 0,2; IC 0,1-0,4); tratamento térmico do colostro (OR 0,7; IC 0,5 – 0,9); importação de animais para reposição (OR 0,5; IC 0,3 – 0,9). Diante os resultados obtidos constata-se que a infecção pelo VLB está distribuída na região estudada e que medidas de controle devem ser implementadas para impedir a propagação do vírus para as demais propriedades da região e outros estados brasileiros.