Estudo epidemiológico para leucose enzoótica bovina no Estado da Paraíba.
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Saúde e Tecnologia Rural - CSTR PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E SAÚDE ANIMAL UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/25592 |
Resumo: | Esta dissertação é composta por dois capítulos. No Capítulo 1, os objetivos foram estimar as prevalências em nível de rebanho e nível animal, identificar agrupamentos espaciais de propriedades positivas e fatores associados à prevalência de rebanhos positivos para leucose enzoótica em bovinos no Estado da Paraíba, Nordeste do Brasil. O estado foi dividido em três grupos amostrais: estrato amostral 1 (mesorregião do Sertão), estrato amostral 2 (mesorregião da Borborema) e estrato amostral 3 (mesorregiões da Zona da Mata e Agreste). Para cada estrato amostral, as prevalências de rebanhos positivos e de animais soropositivos foram estimadas por amostragem em dois estágios. No primeiro estágio, um número preestabelecido de rebanhos (unidades primárias de amostragem) foi selecionado aleatoriamente; no segundo estágio, um número pré-estabelecido de vacas com idade ≥ 24 meses (unidades secundárias de amostragem) foi selecionado aleatoriamente. No total, 2067 animais foram testados em 400 rebanhos. Foram utilizados kits de teste de ensaio imunoabsorvente enzimático (ELISA): IDEXX Leukosis Serum X2 Ab Test. Um rebanho foi considerado positivo para a presença de LEB se incluísse pelo menos um animal positivo em rebanhos de até 24 fêmeas e dois animais positivos em rebanhos com mais de de 24 fêmeas. A prevalência em nível de rebanho foi de 23.4 % (95% CI = 19.2-28.1), e a prevalência por animal foi de 10.8 % (95% CI= 7.5- 15.3). Para os grupos amostrais a prevalência em nível de rebanho e por animal foram respectivamente, 24.2% (95% CI= 17.5 – 32.4) e 7% (95% CI= 88.7 – 95.7) no Sertão, 17.5 % (95% CI= 12.0 -24.9) e 5.9 % (95% CI= 89.1 -96.9) na Borborema e 25.9% (95% CI= 19.2-34.0) e 18.6 % (95% CI= 70.0 – 89.2) na Zona da Mata/ Agreste. ), os fatores associados foram: ordenha (PR= 1,7), tamanho do rebanho> 23 animais (PR = 2,1), inseminação artificial (PR= 1,6), compra de animais (PR = 1,7) e fazenda de periferia urbana (PR= 1,9). Não foram identificados agrupamentos espaciais, evidenciando que a infecção está distribuída uniformemente pelo estado da Paraíba. No Capítulo II, realizou- se uma revisão sistemática com meta-análise acerca da situação da doença mundialmente. Os resultados encontrados sugerem a livre circulação do vírus na população bovina com a presença de fatores associados significantes que precisam ser mais investigados para um controle efetivo da infecção. |