À flor das águas : a imagem do Recife em Josué de Castro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: SILVA, Wagner Carlos da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de História
Brasil
UFRPE
Programa de Pós-Graduação em História
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/5113
Resumo: Este trabalho aborda como Josué Apolônio de Castro (1908 - 1973) sente e imagina a cidade do Recife, por meio da sua produção textual, principalmente nos livros Documentário do Nordeste (1937) e Fatôres de localização da cidade do Recife (1948). O nosso objetivo principal é interpretar as imagens construídas pelo intelectual pernambucano Josué de Castro, sobre a cidade do Recife nestes momentos, mas que, supomos, ainda perduram. Observamos que um elemento se destaca na descrição de Josué de Castro sobre a paisagem do Recife: a presença dos rios, Capibaribe e Beberibe. Entendemos que o seu olhar múltiplo foi capaz de enxergar o simbolismo, realçando a dupla face mítica dos rios, que são importantes para a elaboração da sua imagem do Recife. Desse modo, articulamos, principalmente, para visualizar seu modo de olhar, os conceitos de imaginário social histórico proposto por Cornelius Castoriadis, o de paisagem e mito em Simon Schama e a noção de imagem em Jacques Aumont, para refletir acerca destas imagens elaboradas por Josué de Castro.