Diferenças morfométricas de duas espécies do gênero Rhizoprionodon (Chondrichthyes, Carcharhinidae)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: SILVA, Rosangela Maria de Souza
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Estatística e Informática
Brasil
UFRPE
Programa de Pós-Graduação em Biometria e Estatística Aplicada
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/5303
Resumo: Pertencentes a família Carcharhinidae, as espécies Rhizoprionodon porosus e Rhizoprionodon terraenovae podem ser confundidas quanto ao status específico, tendo na maioria das vezes apenas o critério geográfico para identificação, já que R. porosus se distribui apenas no Oceano Atlântico, na costa oriental do continente americano e R. terraenovae na costa Atlântica oeste no Hemisfério Norte. Análise de caracteres morfométricos de duas espécies do gênero Rhizoprionodon, R. porosus e R. terraenovae, foi conduzida a fim de verificar diferenças na forma do corpo, visto que diferenças genéticas foram encontradas utilizando marcadores moleculares do DNA mitocondrial. Para tanto, foram analisadas 59 medidas de partes homólogas do corpo de 150 exemplares machos e fêmeas de neonatos, jovens e adultos de Rhizoprionodon, sendo 106 R. porosus e 44 R. terraenovae originados de coletas realizadas no Brasil (litoral dos estados de Pernambuco e do Rio Grande do Norte) e exemplares das coleções de 6 Museus; (MN/UFRJ), (MZUSP),(MOVI), (MNHN), (FMNH) e (FMNH). A análise univariada indicou diferenças significativas nas medidas entre espécies, evidenciadas também na análise multivariada e visualizadas pela projeção das primeiras componentes principais e no modelo discriminante composto de 4 medidas, o qual classifica as espécies corretamente com acurácia média de 81%. Portanto, as análises morfométricas confirmam que as duas espécies constituem taxons distintos delimitadas entre o Golfo do México e o Norte do Caribe, o que sugere uma distribuição alopátrica.