O trabalho com textos argumentativos no nono ano : da avaliação externa à reflexão sobre as práticas escolares
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural de Pernambuco
Unidade Acadêmica de Garanhuns Brasil UFRPE Programa de Pós-Graduação em Letras (PROFLETRAS) |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/8065 |
Resumo: | O presente trabalho teve como objetivo geral investigar as causas do baixo desempenho do nono ano do Colégio Normal Estadual de Afogados da Ingazeira-PE no teste de proficiência em leitura do Sistema de Avaliação Educacional de Pernambuco (SAEPE), especificamente no trato com os textos argumentativos, pois a partir da coleta de dados no endereço eletrônico do Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora (CAEd-UFJF, instituição que dá apoio técnico ao estado de Pernambuco), constatou-se que os descritores D10 (Distinguir fato de opinião) e D19 (Identificar a tese de um texto), próprios de textos argumentativos, têm a maior incidência de erros. A fim de conduzir o trabalho, foram elencados os seguintes objetivos específicos: identificar as concepções dos professores de Língua Portuguesa da escola no que concerne o trabalho com a argumentação na sala de aula; descrever as características das regências, detectando o lugar dos textos argumentativos nas práticas de leitura escolares; identificar os tipos de atividades com textos argumentativos nas aulas; identificar as habilidades focalizadas pelos professores ao explorarem textos argumentativos nas aulas. Para embasar o trabalho, fizemos uma discussão das teorias de Luckesi (2008; 2012), Sousa (1998) e Horta Neto (2010) sobre as avaliações interna e externa; Libâneo e Oliveira (2003), Sacristán (2000), Arroyo (1999) e Bonamino e Sousa (2012) sobre a relação entre o currículo e a Matriz de Referência; Marcuschi (2012), Schneuwly e Dolz (2004), Antunes (2005) e Koch e Fávero (1987) sobre gêneros, tipos textuais e a argumentação; por fim, discutimos a pesquisa da Fundação Victor Civita (2011) e os Referenciais para Formação de Professores (BRASIL, 2002) sobre a formação continuada no país. E, considerando que o resultado das avaliações externas pode ser um reflexo das práticas de ensino, propomos um curso de formação continuada sobre a tipologia argumentativa. Tratou-se de uma pesquisa qualitativa, de natureza descritiva, com aplicação de questionário aberto aos professores de Língua Portuguesa da escola e observação livre com registros em diário de campo. Os resultados suscitam uma mudança metodológica das aulas sobre a argumentação para uma maior aprendizagem. |