Análise da restauração passiva por meio de indicadores ecológicos em floresta tropical, Alagoas - Brasil
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Ciência Florestal Brasil UFRPE Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/8482 |
Resumo: | A restauração florestal pode ser conduzida por meio de iniciativas passivas, como a regeneração natural, ou ativas, com intervenção humana. Ou seja, trata-se de um processo que envolve a reconstrução gradual da floresta, atuando na recuperação da biodiversidade, no funcionamento ecossistêmico e sustentável, incluindo outras formas de vida além de árvores, em conjunto ou de forma isolada. Desta forma, o presente estudo teve como objetivo geral avaliar a Restauração Passiva analisando indicadores ecológicos em uma Floresta Estacional Semidecidual, no estado de Alagoas. Foram selecionadas duas áreas, uma em processo de restauração passiva (AR) e um fragmento de floresta nativa como Ecossistema de Referência, as áreas estudadas pertencem a uma comunidade próxima ao município de Arapiraca. Os indicadores ecológicos avaliados foram: regeneração natural, aporte de serapilheira, chuva de sementes, fauna edáfica e polinização, além da análise fitossociológica da vegetação arbórea. Para a análise destes indicadores, foram instaladas em cada área 20 parcelas permanentes de 250 m², contendo em seu interior uma subparcelas de 100 m² para avaliar o processo de regeneração natural. Para análise da serapilheira e da chuva de sementes fez-se uso de um coletor de 1m². Ao final, toda serapilheira (folhas, frutos, ramos e flores) presente nas caixas coletoras foi coletada, embalada em sacos de polietileno identificados e esses sacos levados ao Laboratório de Biologia da UFAL. Os dados de fauna edáfica foram obtidos por meio da armadilha PROVID, onde enterrou-se uma garrafa no solo até que suas bordas ficassem enterradas. Os organismos coletados foram triados e identificados a nível de ordem. As duas áreas apresentaram padrões semelhantes em relação a diversidade de ordens de polinizadores e a quantidade de indivíduos. Como resultado principal, observou-se que a AR se diferenciou do ER apenas na diversidade de espécies, tanto do estrato arbóreo como do estrato regenerante na quantidade de sementes aportadas. Quanto aos indicadores aporte de serapilheira e fauna edáfica, estes não diferiram em relação ao ecossistema de referência. Diante dos resultados obtidos, verificou-se que os processos avaliados estão se restabelecendo na área em restauração de forma rápida, apresentando uma trajetória que pode levá-la ao sucesso da restauração passiva. |