Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Trentin, Bruna Elisa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/154180
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Resumo: |
A escolha do método de restauração, sua implantação, manutenção e monitoramento são fatores de suma importância que devem ser considerados para o cumprimento dos objetivos e o sucesso da restauração ecológica. As técnicas de nucleação surgem como alternativa para a restauração florestal, em uma escala intermediária de grau de intervenção antrópica entre a restauração passiva e o reflorestamento em área total. Entretanto, existe ainda uma carência de estudos sobre nucleação, para que esta técnica seja mais difundida, e que possa ser validada cientificamente. Na busca de avaliar as vantagens de sua utilização em relação a outras técnicas, estudamos a potencialidade da nucleação para a restauração da floresta subtropical, considerando seu papel no controle de invasoras e na promoção da regeneração da vegetação nativa, bem como os custos de sua implantação/manutenção. A área de estudo encontra-se em um ecótono entre a Floresta Ombrófila Mista e a Floresta Estacional Semidecidual, no município de Dois Vizinhos-PR. Os tratamentos foram: (PAS) Restauração passiva; (NUC) Nucleação; e (REF) Reflorestamento com espécies nativas, usando grupos de preenchimento e diversidade. A riqueza de espécies regenerantes foi maior nos tratamentos passiva e nucleação. O custo da nucleação foi 26% menor, quando comparado ao reflorestamento. A nucleação foi mais similar à restauração passiva do que ao reflorestamento, indicando uma maior analogia com processos naturais. Porém, a nucleação não foi eficaz no controle de espécies invasoras, enquanto o reflorestamento em área total apresentou a menor cobertura de invasão. A combinação de um conjunto de técnicas ativas com técnicas passivas pode enriquecer o projeto de restauração de maneira ecológica e econômica. Recomendamos projetos mistos enriquecendo o reflorestamento com um espaço destinado à restauração passiva, onde pode ser possível utilizar algumas técnicas de nucleação isoladas. No entanto, em áreas com alta resiliência e sem problemas de invasão, a restauração passiva sozinha pode ser a melhor opção. |