Das relações interespecíficas de Callithrix jacchus (Primates: Callitrichidae) e aves de Mata Atlântica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: BORGES, Sawana Caroline de Aquino
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Biologia
Brasil
UFRPE
Programa de Pós-Graduação em Ecologia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Ave
Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/5449
Resumo: Nós realizamos um estudo de longo prazo para analisar as interações entre saguis-comuns (Callithrix jacchus) e aves num fragmento de Mata Atlântica. As observações foram realizadas em duas fases. A primeira compreendeu o período de agosto de 2007 a abril de 2009 e a segunda fase foi realizada no período de julho de 2010 a março de 2011. Foram visualizadas, no total, 124 interações entre os saguis e as espécies de aves Tangara cayana, Pipra rubrocapilla, Pitangus sulphuratus, Turdus leucomelas e Turdus rufiventris. As interações envolveram vôos rasantes por parte das aves podendo ou não haver o contato físico com o sagui. Quando houve contato, este compreendeu o toque do peitoral ou, ainda, bicada da ave em relação ao sagui. Obtivemos diferenças significativas na quantidade de interações entre os períodos seco e chuvoso, bem como, entre os estratos arbóreos. Observamos que a maior frequência de interações ocorreu entre as aves e o grupo inteiro de sagui, além de existir uma diferença significativa entre as áreas densa e não densa, ocorrendo uma maior quantidade de interações em áreas não densas. No nosso estudo, as áreas não densas possuíam uma considerável quantidade de árvores frutíferas, que foram visualizadas servindo de alimentos para os sabiás e para os saguis. Portanto, as interações podem ter ocorrido num número consideravelmente maior nessas áreas devido à presença de ninhos, como, também, por uma possível competição por recurso alimentar.