Plantas nefrotóxicas no semiárido nordestino
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Medicina Veterinária Brasil UFRPE Programa de Pós-Graduação em Ciência Veterinária |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/5139 |
Resumo: | O objetivo deste trabalho foi descrever os aspectos epidemiológicos e clínicopatológicos da intoxicação por Thiloa glaucocarpa no semiárido Nordestino. Durante visitas técnicas a diversas propriedades em dois municípios do Agreste do Estado da Paraíba e em dois municípios da Zona da Mata Setentrional do Estado de Pernambuco. Oito bovinos adultos, naturalmente intoxicados por T. glaucocarpa foram examinados e destes, cinco foram necropsiados. A evolução da doença durou em média 8-12 dias. Os principais sinais clínicos consistiram em apatia, anorexia, desidratação, narinas ressecadas e perda progressiva de peso, ascite, edemas subcutâneos, ressecamento dos conteúdos do rúmen, reticulo, omaso e ampola retal, com fezes sob a forma de cíbalos. À necropsia, as lesões consistiam em significativo acúmulo de líquido na cavidade abdominal, torácica e saco pericárdico, edema pulmonar, edemas subcutâneos, de mesentério, tecido perirrenal e pregas do abomaso. Histologicamente, as principais alterações foram observadas nos rins e consistiam em necrose de coagulação do epitélio dos túbulos contorcidos renais com presença de material eosinofílico amorfo no lúmen dos túbulos. O diagnóstico da intoxicação por T. glaucocarpa foi baseado nos dados epidemiológicos, sinais clínicos, achados de necropsia, avaliação histopatológica, bioquímica sérica renal e identificação da planta nas áreas de pastagens de bovinos. Após o início do período chuvoso nessa região, T. glaucocarpa é responsável por perdas econômicas significantes. Como não há um tratamento efetivo para os animais que apresentam falência renal, na profilaxia da intoxicação recomenda-se que os bovinos sejam removidos das áreas onde a planta vegeta no período após as primeiras chuvas. |