Organização portuária da Ilha de Itamaracá entre os séculos XVI e XVII : articulações inter-regionais e internacionais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: SANTOS, Josué Lopes dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de História
Brasil
UFRPE
Programa de Pós-Graduação em História
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/4750
Resumo: O objetivo principal desta dissertação é analisar os aspectos funcionais relativos a organização portuária da Ilha de Itamaracá entre os séculos XVI e XVII. Neste local existiram dois portos em atividade, um em cada entrada do Canal de Santa Cruz, rio que separa a ilha do continente. Na barra sul existia o porto da Barra de Itamaracá, e na porção norte o Porto da Catuama, este primeiro seria o principal porto da região. O trabalho se divide em três capítulos, sendo que o primeiro versa sobre a Capitania de Itamaracá num contexto mais amplo, apresentando os subsídios para a considerável atividade portuária na região; no segundo capítulo buscou-se entender diretamente a dinâmica de navegação e navegabilidade da ilha, listando e analisando os principais portos em Itamaracá e as conexões que estes mantinham com outras partes do reino, indicando suas funcionalidades. Já no terceiro capítulo o que buscamos realizar foi um apanhado sobre a defesa e militarização da Ilha de Itamaracá em função de seus portos, já que cada entrada da barra era guarnecida por posições fortificadas. Entre nossas principais fontes estão os relatos de cronistas e viajantes que se dedicaram a descrever o local e as iconografias produzidas sobre a região durante este período, além da documentação referente a administração local, depositadas no AHU (Arquivo histórico Ultramarino) e no APEJE (Arquivo Público Estadual Jordão Emerenciano) principalmente.