Educação patrimonial e diálogo de saberes no quilombo-indígena Tiririca dos Crioulos (Pernambuco)
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural de Pernambuco
UFRPE - FUNDAJ Brasil UFRPE Programa de Pós-Graduação Associado em Educação, Culturas e Identidades |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/8494 |
Resumo: | A busca por uma educação intercultural nos conduz à compreensão das alteridades e dos respectivos discursos performativos de identidades em certas situações sociais e campos políticos. A valorização dos diversos saberes dessas identidades, aceitando a sua própria epistemologia e domínios explicativos, indicam relações educadoras nas quais as tradições de conhecimentos locais podem interagir com processos de contextualização didática de conteúdos escolares. O presente trabalho buscará a compreensão dos processos educativos que podem existir ao efetuarmos as interações entre Culturas e Educações nos territórios que lidam com a gestão compartilhada da memória local, considerando que tais ações também se desdobram em lutas políticas por reconhecimento. Para tal, parte-se de uma ação de Educação Patrimonial de gestão compartilhada realizada em parceria com o quilombo-indígena Tiririca dos Crioulos (Pernambuco), intitulada “Do Buraco ao Mundo”, ocorrida entre os anos de 2014-2018. Utilizando uma abordagem qualitativa, o estudo em questão busca compreender as etapas ocorridas ao longo dessa ação, destacando os processos e os usos educativos do Patrimônio mediados por uma pesquisa-ação-participante. Problematiza-se sobre os processos de (des)legitimação dos conhecimentos locais e de sua interação com conteúdos didáticos escolares, especificamente para o Ensino de Ciências/Biologia, emaranhados nas afirmações de uma identidade que reconhece a presença negra e indígena no sertão de Pernambuco. |