Diversidade de espécies florestais arbóreas associada ao solo em topossequência de fragmento de Mata Atlântica de Pernambuco

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: FEITOSA, Alan Augusto Nobre
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Agronomia
Brasil
UFRPE
Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/4864
Resumo: Objetivou-se neste trabalho estudar a florística e fitossociologia de um fragmento de Mata Atlântica, conhecido como Mata do Tejipió, Recife,Pernambuco, a fim de definir as dez espécies de maior valor de importância, e de conhecer a comunidade vegetal arbórea e compreender melhor como está o comportamento do povoamento e de sua estrutura, na área como um todo, assim como em toposseqüência. Foram amostradas 53 espécies arbóreas, distribuídas em 41 gêneros e 22 famílias botânicas. A família Leguminosae é a que apresenta maior riqueza específica. O maior DAP encontrado foi para um indivíduo de Tapirira guianensis (83,72 cm) e a maior altura 19 m para um indivíduo de Byrsonima sericea. A diversidade específica estimada pelo índice de Shannon e Weaver foi de 2,88 nats/indivíduos, considerada baixa dentro dos valores obtidos em levantamentos realizados em outros fragmentos do Estado. As dez espécies que apresentaram os mais altos valores de importância (VI), para toda área estudada, em ordem decrescente foram:Tapirira guianensis, Clusea nemorosa, Eschweilera ovata, Xylopia frutescens, Byrsonima sericea, Campomanesia xanthocarpa, Miconia sp, Stryphnodendron pulcherrimum, Myrcia rostrata e Tapirira myriantha. A distribuição diamétrica apresentou padrão característico de floresta ineqüiana (curva em forma de “J” invertido), o que é esperado para uma floresta secundária em estágios iniciais de sucessão. A toposseqüência; baixada, encosta e topo apresentou respectivamente, índice de diversidade de 2,55, 2,68 e 2,85 nats/indivíduos. A distribuição diamétrica para as três posições topográficas foi bastante similar à distribuição diamétrica da área como um todo, assim como, a distribuição diamétrica da maioria das espécies analisadas individualmente. Considerando as dez espécies de maior VI na toposseqüência, a espécie Syzygium jambolanum se destacou apenes na baixada; a Myrciaria tenela apenas na encosta, e as espécies Inga thibaudiana, Miconia albicans, Cupania racemosa e Anacardium occidentale apenas no topo, mostrando que algumas espécies tenderam preferir ambientes de formas distintas. Existiu um grupo de espécies que se mostrou indiferente, estando presentes em qualquer ponto da toposseqüência. Outras preferiram combinações desses ambientes, como por exemplo: baixada e encosta; encosta e topo, e apenas uma espécie foi comum entre a baixada e topo