Perfil químiço e potencial antimicrobiano de plantas medicinais comercializadas no município de Recife/PE com indicação popular para tratamento de infecções
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Química Brasil UFRPE Programa de Pós-Graduação em Química |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/7916 |
Resumo: | As plantas são de grande importância na qualidade de vida da população, sendo utilizada como alimentos, combustíveis, vestuário, moradia, produtos químico e remédios. Sendo muitas vezes responsáveis pela prevenção e tratamento de doenças em diversas comunidades, como por exemplo no tratamento de infecções. No entanto, pouco desse conhecimento popular é comprovado cientificamente, o que não garante a segurança e a eficácia ao usuário. Diante dessa situação, o objetivo desse trabalho é realizar a comparação do perfil químico e do potencial antimicrobiano das plantas medicinais comercializadas no município de Recife/PE com indicação para tratamento de infecções. As informações iniciais foram coletadas no mercado de São José (Recife/PE) a partir de vendedores e/ou erveiros a fim de identificar as plantas mais indicadas. Foi adquirido três amostras de diferentes para cada planta, e obteve-se o extrato bruto etanólico por maceração. Em seguida, realizou-se a determinação do perfil químico das amostras a partir das análises de UV-Vis, CLAE-DAD, CG-EM e RMN 1H. Por último, verificou-se a CMI frente aos de fungos leveduriformes e às bactérias Gram-positivas e Gram-negativas. As análises das amostras de casca de caju roxo indicaram possível presença de alcaloides, porém não foi caracterizado nenhum composto presente. Já nas amostras de casca de ipê roxo, a análise de UVVis indica a presença de menadiona em duas amostras, enquanto as demais análises não caracterizaram nenhum composto conhecido. Nas amostras de casca de quixaba verificou-se presença de saponinas, porém não foi possível garantir presença de ácido bássico como descrito na literatura. Para as amostras de folha de urinana há indícios de três flavonas, uma chacona e um pterocarpano. E nas amostras de raíz de urtiga branca não se identificou os constituintes indicados para espécie. A partir das CMIs obtidas, observou-se que todas as espécies possuem potencial antibacteriano, porém algumas amostras não demonstraram potencial antifúngico. Em suma, o perfil químico e o potencial antimicrobiano apresentaram diferenças significativas entre as amostras de plantas comercializadas com o mesmo nome popular, o que não garante a segurança e eficácia do tratamento de infecções. |