Comportamento de população melhorada de coentro quanto a reação de resistência à Meloidogyne incognita raça 1

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: SANTOS, Ana Maria Maciel dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Agronomia
Brasil
UFRPE
Programa de Pós-Graduação em Melhoramento Genético de Plantas
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/5837
Resumo: Há ausência de estudos genéticos na cultura do coentro que identifiquem genótipos resistentes a doenças. A cultivar Verdão é a mais utilizada pelos agricultores do Norte e Nordeste do Brasil, porém, é uma boa hospedeira do Meloidogyne incognita. Uma alternativa para o controle da população deste patógeno no solo é a utilização de cultivares resistentes, por proporcionar redução do inoculo do nematoide e disseminação para outras áreas. O estudo de correlações é uma opção que possibilita uma melhor compreensão do controle genético do caráter na população em melhoramento, o que permite maior eficiência na seleção. Assim, o objetivo do trabalho foi avaliar uma população de coentro quanto a resistência à Meloidogyne incognita raça 1 e propor uma estratégia de condução de programa de melhoramento do coentro para obtenção de genótipos resistentes. Foram avaliadas 46 progênies de meios-irmãos em delineamento em blocos ao acaso, com três repetições, sendo a parcela experimental, constituída por oito plantas. Após quinze dias da semeadura foi realizada a inoculação de 1500 ovos do patógeno, cujas plantas colhidas quarenta e cinco dias após a inoculação. As variáveis avaliadas foram número de galhas no torrão, número de galhas no sistema radicular lavado e o número de ovos por planta. Não houve diferença significativa entre as progênies avaliadas. Obteve-se correlação genética positiva entre os caracteres número de galhas no torrão e o número de ovos. A coincidência de indivíduos com menor número de galhas no torrão e de ovos foi de aproximadamente 50%. Considerando a população em estudo, 51,97% das plantas, apresentaram número de galhas no torrão inferior ao ponto de truncagem estabelecido e 55,38% dos indivíduos avalizados são resistentes.