Manejo de Plutella xylostella (Lepidoptera : Plutellidae) : parasitismo por Trichogramma pretiosum Riley (Hymenoptera : Trichogrammatidae) e susceptibilidade de populações a Bacillus thuringiensis Berliner

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: ZAGO, Hugo Bolsoni
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Agronomia
Brasil
UFRPE
Programa de Pós-Graduação em Entomologia Agrícola
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/6052
Resumo: traça-das-crucíferas, Plutella xylostella (L.) é praga-chave do repolho no Agreste de Pernambuco. Apesar da condição de praga-chave, ela possui vários inimigos naturais incluindo o parasitóide de ovos Trichogramma. Além de que seu controle é feito com inseticidas à base de Bacillus thuringiensis Berliner. Deste modo, esta pesquisa teve como objetivos realizar a coleta de uma população Trichogramma spp. associado a cultivo orgânico de brássicas no Agreste de Pernambuco; estudar a biologia e o parasitismo da espécie coletada, no hospedeiro P. xylostella, comparado ao hospedeiro de criação Anagasta kuehniella (Zeller) (Lep.: Pyralidae); investigar a distribuição da oviposição de P. xylostella e seu parasitismo por Trichogramma em repolho antes e após formação da cabeça e; investigar a susceptibilidade de populações de P. xylostella as formulações comerciais de B. thuringiensis var. kurstaki (Dipel® WP) (Btk) e B. thuringiensis var. aizawai (Xentari® WG) (Bta). Foram realizadas coletas de Trichogramma em cultivo orgânico nomunicípio de Chã-Grande, PE. A coleta resultou na espécie Trichogramma pretiosum Riley (Hym.: Trichogrammatidae). As características biológicas e o parasitismo desta população em ovos de P. xylostella e no hospedeiro alternativo, Anagasta kuehniella (Zeller), foram similares. O parasitismo de ovos de P. xylostella por T. pretiosum, em campo, foi associado ao local de maioroviposição da praga e mostrou-se positivamente correlacionado com a quantidade de ovos depositados pela praga em diferentes estruturas da planta, porém com taxas de parasitismo independentes da densidade. A oviposição de P. xylostella e seu parasitismo por T. pretiosum em plantas de repolho antes da formação da cabeça foram igualmente distribuídas entre as folhas. A parte basal e a epiderme superior das folhas foram às localidades preferidas para oviposição e parasitismo, respectivamente. Plantas após a formação de cabeça tiveram maior oviposição e parasitismo na folha central envolvendo a cabeça e na epiderme superior desta folha. Com relação à susceptibilidade de P. xylostella aos inseticidas Dipel e Xentari, foram constatados consideráveis níveis de resistência. A razão de resistência de até 180 e 999 vezes a concentração recomendada de Dipel e Xentari, bem como foram observadas variações no comportamento de caminhamento das larvas e preferência de oviposicão em discos foliares tratados e não tratadoscom Dipel e Xentari entre as populações estudadas. Assim, neste estudo foi identificado populações da traça-das-crucíferas com significativos níveis de resistência a formulações comercias de B. thuringiensis.