Milho inoculado com Azospirillum brasilense consorciado com feijão-caupi inoculado com Rhizobium sp.
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Agronomia Brasil UFRPE Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/8821 |
Resumo: | O milho (Zea mays L.) é o cereal mais cultivado no mundo, tendo o Brasil como o terceiro maior produtor mundial. Diante do custo ambiental associado à utilização de fertilizantes nitrogenados minerais, da importância do milho para agricultura familiar e da elevada demanda por N dessa cultura, torna-se necessária a busca por alternativas sustentáveis, que reduzam a quantidade de fertilizantes nitrogenado utilizado pela cultura. Neste contexto, a fixação biológica de N desponta como uma alternativa de uso nos sistemas produtivos, suprindo total ou parcialmente a utilização do adubo nitrogenado, através da inoculação do milho com A. brasilense. No entanto, essa inoculação ainda necessita de uma complementação com 50% de N mineral. Diante disso, uma alternativa que pode se revelar interessante é o cultivo em consórcio milho inoculado com A. brasilense + feijão-caupi inoculado com Rhizobium sp., que pode ser um transferidor dos 50% do N. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar o crescimento, acúmulo de N, produção de matéria seca e produtividade do milho inoculado com A. brasilense consorciado com feijão-caupi inoculado com Rhizobium sp. O experimento foi conduzido em campo na fazenda Espinho Preto em Passira, PE e consistiu no cultivo de milho combinado com inoculação ou não com a bactéria A. brasilense e consorciado ou não com feijão-caupi inoculado com Rhizobium sp., além da aplicação ou não de N. Aos 38, 47, 62, 75 e 90 dias após o plantio (DAP) foi avaliado o crescimento das plantas, produção de matéria seca da parte aérea e acúmulo de N. Aos 90 DAP foi realizada a avaliação da produtividade do milho verde. A inoculação do milho com A. brasilense incrementou a promoção de crescimento vegetal, a produção de matéria seca e o acúmulo de N, bem como promoveu maior produtividade do milho verde. O feijão-caupi inoculado com Rhizobium sp. em consórcio com milho inoculado com A. brasilense não prejudicou o desenvolvimento e a produtividade do milho. O milho inoculado com A. brasilense, independe do consórcio com feijão-caupi inoculado com Rhizobium sp. ou suplementado com 50% de N, teve o crescimento e foi tão produtivo quanto o milho adubado com 100% da dose recomendada de N. |