Parasitos de peixes marinhos de valor comercial no litoral do Rio Grande do Norte

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: CAVALCANTI, Elizete Teresinha Santos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Medicina Veterinária
Brasil
UFRPE
Programa de Pós-Graduação em Ciência Veterinária
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/5492
Resumo: O presente trabalho investigou sobre os parasitos dos peixes marinhos de valor comercial das águas costeiras do Rio Grande do Norte, Brasil. Foram capturados os peixes tainha, Mugil curema, ariacó, Lutjanus synagris, serra,Scomberomorus brasiliensis, espada, Trichiurus lepturus e pargo, L. purpureus durante o período de março de 2006 a abril de 2009. Os parasitos encontrados foram coletados, observados, identificados e quantificados. M. curema foi parasitado por vários crustáceos ectoparasitos: caligídeos (Caligus bonito e Caligus sp), ergasilídeos (Ergasilus versicolor e E. lizae) e isópode (Cymothoa spinipalpa). Também foi registrada na tainha a presença do endoparasito acantocéfalo Neoechinorhynchus curemai. Foi registrada a ocorrência do endoparasito nematódeo Philometra sp. pela primeira vez em ariacó. Os endoparasitos, nematódeo Contracaecum fortalezae e o trematódeo Didymocystys sp. foram observados na serra. O nematódeo Hysterothylacium sp. e trematódeo Catarinatrema verrucosum foram encontrados pela primeira vez no peixe espada. No pargo foram registrados cinco nematódeos (Anisakis simplex, Contracaecum sp., Hysterothylacium sp., Raphydascaris sp. e Procamallanus), um cestódeo (Callitetrarhynchus gracilis) e dois acantocéfalos (Serrasentis sp e Acanthocephalus sp). Essas parasitoses ainda são doenças pouco conhecidas e possivelmente o diagnóstico não esteja sendo realizado devidamente. Estes resultados comprovam a necessidade de uma vasta explanação junto à população e proprietários dos estabelecimentos que comercializam esse produto, sobre a ocorrência destas parasitoses em nosso meio, e por outro lado alertar as autoridades competentes para a necessidade de adoção de medidas de prevenção.