Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Silva, Ana Carolina da [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/96004
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Resumo: |
Na natureza os bijupirás estão sujeitos à infecção por bactérias, vírus, parasitos e às doenças de origem nutricional. No entanto, dados a respeito dessas doenças em bijupirás em cativeiro são escassos no Brasil e em outros países. As infecções podem causar grandes perdas econômicas, seja pela redução no crescimento, custo de tratamento e morte dos peixes. O presente trabalho teve como objetivo caracterizar os aspectos ictiopatológicos de bijupirás (Rachycentron canadum) criados em tanques-rede no litoral norte do estado de São Paulo (23°48'54S 45°22'14O) durante o ano de 2011. As investigações avaliaram a ocorrência de doenças caracterizando sinais clínicos e achados anatomopatológicos de 46 bijupirás coletados nos meses de março, maio, julho e setembro de 2011. Nos resultados do exame bacteriológico foram caracterizados e isolados micro-organismos compatíveis com a bactéria gram-negativa, Photobacterium damselae piscicida. No exame parasitológico foram identificados Neobenedenia melleni e Tuxophorus caligodes. Na análise histopatológica, órgãos como fígado, rins, baço, intestino e cecos pilóricos apresentaram lesões granulomatosas. No fígado e rins prevaleceram lesões como esteatose e degeneração tubular, respectivamente. No baço e nos intestinos foram identificados centros de melanomacrófagos e enterite crônica. As brânquias exibiram áreas de hiperplasia epitelial acompanhada de fusão lamelar, edema subepitelial e proliferação de células mucosas no ápice das lamelas primárias. Neste período houve 97,21% mortalidade atribuída à infecção por Photobacterium damselae piscicida, caracterizada e isolada pelos exames microbiológico e molecular |