Neoescravismo : uma análise da condição degradante de trabalho no Brasil rural

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: AZEVEDO, Érika Sabrina Felix
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Administração
Brasil
UFRPE
Programa de Pós-Graduação em Administração e Desenvolvimento Rural
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/7722
Resumo: O trabalho escravo contemporâneo (TEC) está inserido nas relações de trabalho entre organizações e o trabalhador, envolvendo práticas como: o cerceamento da liberdade, as condições degradantes de trabalho e a jornada exaustiva. O problema que deu azo a essa investigação foi, como ocorre o trabalho em condição degradante no ambiente rural? Possui como objetivo geral, analisar as condições degradantes nas relações de trabalho do escravismo contemporâneo no campo. A problemática da escravidão contemporânea revela aspectos desastrosos da globalização, da produção de bens e serviços e também do consumo da sociedade. A metodologia dessa investigação define-se como pesquisa de natureza qualitativa, interdisciplinar, exploratório descritiva e para alcançar os resultados, foi utilizado levantamento documental e análise de conteúdo. Através da análise dos acórdãos foi possível identificar o perfil do trabalhador vulnerável e também do empregador, as características do neoescravismo e também entender como ocorre a condição degradante de trabalho no meio rural. O trabalho escravo contemporâneo deixou de ser apenas uma violação estritamente de cunho trabalhista, e passou a significar também uma prática de violação dos direitos humanos, principalmente se tratando da maculação da dignidade humana e por expor o trabalhador a condições de trabalho degradante, impactando negativamente da sua saúde física e mental, ou seja, na qualidade de vida do trabalhador.