O ambiente tecnológico e a organização estrutural e de recursos midiáticos na educação : um estudo de caso nas escolas municipais do Recife

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: MACHADO, Josefa Alexandrina Medeiros de Oliveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Unidade Acadêmica de Educação a Distância e Tecnologia
Brasil
UFRPE
Programa de Pós-Graduação em Tecnologia e Gestão em Educação a Distância
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/7957
Resumo: A presente dissertação integra-se numa pesquisa que procurou verificar como os novos ambientes tecnológicos de escolas públicas que atendem a modalidade de ensino fundamental dos anos iniciais de Recife-PE, estão organizados enquanto estrutura e recursos assim como identificar a concepção de seus gestores e professores a cerca de seu uso como ferramenta pedagógica para vivência de práticas híbridas na formação de estudantes do ensino fundamental. Este estudo é de carácter exploratório e descritivo, por isso adotamos como estratégia metodológica a investigação qualitativa, utilizando como procedimento aplicação de questionário e entrevista semiestruturada. Quanto ao aporte teórico recorreu-se a alguns autores que discutem o tema, dentre eles: Michael G Moore, Greg Kenski Kearsley, Jose Armando Valente, Carmem Maia, Frederico Litto e João Mattar. Os sujeitos da pesquisa foram os professores e gestores, lotados na Escola Municipal Jardim Monte Verde da Rede Municipal de Ensino do Recife, há mais de dois anos, considerando que o ambiente foi instalado na unidade em 2015. Em linhas gerais o ambiente tecnológico foi descrito como um espaço de ótima estrutura, com ferramentas tecnológicas e recursos midiáticos ricos em possibilidades pedagógicas, entretanto, os professores não se sentem a vontade para desenvolver atividades virtuais articuladas as presenciais. No tocante a concepção da EaD como modalidade formativa para estudantes do ensino fundamental, anos iniciais, o maior número dos entrevistados reconhece ser possível mas apontam a ausência de formação docente como elemento impeditivo para o desenvolvimento de um trabalho pedagógico híbrido. Resultados sinalizam que apesar de contarem com um ambiente que oferece recursos que abriguem experiências pedagógicas presenciais e a distância, ainda prevalece às dificuldades para o desenvolvimento de atividades virtuais com estudantes das séries iniciais do ensino fundamental. A investigação elucida elementos que podem subsidiar intervenções que fomentem e respaldem a inserção da EaD na prática formativa de professores e estudantes do ensino fundamental junto a consolidação da implantação de Ambientes Tecnológicos.