Penetração, desenvolvimento e reprodução de Meloidogyne enterolobii em espécies de Psidium e respostas celulares induzidas nas raízes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: SOUSA, Alain Denis de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Agronomia
Brasil
UFRPE
Programa de Pós-Graduação em Fitopatologia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/6073
Resumo: O nematoide-das-galhas da goiabeira, Meloidogyne enterolobii (Sin: M. mayaguensis) tem causado perdas graves em plantios comerciais de goiabeiras em vários Estados brasileiros. O uso de espécies de mirtáceas não hospedeiras e a resistência genética de porta-enxertos são recomendados como medidas de controle mais propícias. Este trabalho teve como objetivos avaliar quatro espécies do gênero Psidium (P. cattleyanum, P. friedrichstalianum, P. guineense e P. guajava cv. ‘Paluma’) quanto à penetração, desenvolvimento, reprodução e respostas celulares induzidas nas raízes por M. enterolobii. Foram realizados três experimentos para avaliação da penetração, desenvolvimento e reprodução do nematoide e ao final, realizadas análises histológicas. No experimento 1 foram utilizadas 60 plantas inoculadas com 6.000 ovos e, nos experimentos 2 e 3, foram utilizadas 44 e 12 plantas, inoculadas com 8.000 e 5.000 juvenis de segundo estádio (J2) de M. enterolobii por planta, respectivamente. As plantas foram avaliadas aos 5, 10 e 20 dias após a inoculação (DAI) para penetração e desenvolvimento e aos 60 DAI para a reprodução do nematoide. As espécies Psidium cattleyanum, P. friedrichstalianum e P. guineense se comportaram como resistentes ao nematoide e, P. guajava confirmou sua suscetibilidade. Durante o período experimental, em relação as análises histológicas, M. enterolobii não completou o ciclo de vida nas espécies resistentes as quais apresentaram sítios de alimentação pouco desenvolvidos.