Biologia reprodutiva da piraúna (Cephalopholis fulva Linnaeus, 1758), capturada no litoral norte de Pernambuco, Brasil
Ano de defesa: | 2018 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Pesca e Aquicultura Brasil UFRPE Programa de Pós-Graduação em Recursos Pesqueiros e Aquicultura |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/7933 |
Resumo: | O presente estudo objetiva fornecer informações acerca da biologia reprodutiva da espécie Cephalopholis fulva para fins de conservação e manejo da pesca de covos em Itamaracá-PE. Os indivíduos amostrados foram adquiridos no período de 2012 a 2014 e fevereiro de 2017 a outubro de 2017, junto à colônia de pescadores de Itamaracá. Os peixes foram acondicionados em gelo para transporte o Laboratório de Ecologia Marinha da UFRPE, onde foram registrados seus parâmetros biométricos (comprimento e peso) de seus aparelhos reprodutores. Após análise macroscópica, as gônadas foram fixadas e desidratadas análise microscópica de acordo com classificação proposta por Brown-Peterson et al. (2011), adaptada para a espécie. Foram analisadas 199 fêmeas, 72 machos e 10 indivíduos transicionais, com uma proporção de 2,8♀:1♂. Os tamanhos para fêmeas e machos variaram de 15,7 a 27,5 cm e 15,8 a 28,2 cm de comprimento total, respectivamente. Foram identificados diferentes estágios microscópicos para fêmeas (em maturação e capaz de desovar) e machos (maduro e em maturação). Valores mais elevados do IGS para fêmeas foram registrados entre agosto e outubro, com pico em outubro, e para machos entre agosto e outubro, com pico em setembro, indicando que a reprodução ocorre de agosto a outubro. A fecundidade média foi estimada em 70.753. Observou-se o desenvolvimento assincrônico nas gônadas analisadas, caracterizado pela presença de mais de um estágio de desenvolvimento ovocitário, além de indivíduos com a presença remanescente de ovócitos e estágio inicial e avançado de transição sexual. |