A emoção no processo de aquisição de linguagem de um bebê

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: TEOBALDO, Douglas Alessandro da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Unidade Acadêmica de Educação a Distância e Tecnologia
Brasil
UFRPE
Programa de Pós-Graduação em Estudos da Linguagem
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/9240
Resumo: O objetivo deste trabalho é identificar, a partir de coleta de vídeos do Youtube, padrões de choro nas fases iniciais do desenvolvimento do bebê na primeiríssima infância, materializados via emoção. Acerca do desenvolvimento humano e da aquisição da linguagem, tomaremos por base Tomasello (2003), segundo o qual o conhecimento humano não é apenas um fruto genético (ontogênico) que foi se propagando ao longo do tempo, mas que carrega, além disso, em sua essência, marcas culturais e eventos sociais (filogenia) para seu desenvolvimento. Já, Vygotsky (2000 [1934]) enfatizara o papel da linguagem e do processo histórico social no desenvolvimento do indivíduo. Segundo o autor russo, a aquisição de conhecimentos se dá pela interação do sujeito com o meio. Para ele, o sujeito é ativo e interativo, pois é na troca com outros sujeitos que o conhecimento e as funções sociais são assimilados. Clark (2009) acredita que o uso da linguagem é a parte integrante da vida cotidiana em que transmitimos desejos e necessidades, pensamentos, preocupações e planos. Por fim, para Damásio (2009), o processo da emoção e do sentimento dissemina-se, então, para outras partes do cérebro e pelo corpo propriamente dito, desenvolvendo o estado emocional. Usar a linguagem parece tão natural quanto respirar ou caminhar. Mas os bebês não nascem falando. Eles aprendem a língua a partir do nascimento. Ekman (2011) conseguiu detectar, em seus estudos na década de 60, que existem seis emoções básicas. Mais de 20 anos depois foram acrescentadas outras expressões. Ekman (2011) conseguiu detectar também mais de 10.000 mil microrregiões faciais em contextos emotivos. Para a concretização deste trabalho, estamos realizando um estudo longitudinal. Esse é um método de pesquisa que visa analisar as variações nas características dos mesmos elementos amostrais (indivíduos), ao longo de um determinado período. Neste trabalho, estudaremos as transições individuais, os efeitos cumulativos das transições do ciclo de vida do bebê na primeiríssima infância, acompanhando e avaliando as diferenças e mudanças culturais.