Aspectos epidemiológicos e manejo da antracnose em morango com radiação gama
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Agronomia Brasil UFRPE Programa de Pós-Graduação em Fitopatologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/6016 |
Resumo: | A antracnose é uma das principais doenças pós-colheita do morango, causando diversas perdas e limitando a qualidade do fruto. Além da falta de estudos das condições climáticas que favorecem a doença, a falta de princípios ativos registrados para o manejo da doença no Brasil define a necessidade da busca de controle alternativo. Neste estudo objetivou-se estudar a influência da concentração de inóculo, temperatura e do período de molhamento, bem como, avaliar o efeito da radiação gama na severidade da antracnose causada por Colletotrichum acutatum em morango pós-colheita, além da influência desse tratamento nos atributos físico-químicos como pH, sólidos solúveis totais (SST), acidez titulável (AT) e a relação SST/AT. As concentrações de inóculo testadas foram 102, 10³, 104, 105,106 e 107 conídios/mL, para o período de molhamento os frutos foram submetidos a: 0, 12, 24, e 36 h de incubação, na influência da temperatura na severidade da doença os frutos foram incubados com temperatura controlada para 12, 15, 20 e 25 °C. No controle com radiação gama os frutos receberam as doses de: 0,25, 0,50, 0,75, 1,0 e 1,25 kGy em dois tempos: imediatamente e seis horas após a inoculação do fungo. A testemunha não recebeu doses de radiação gama. A severidade da doença foi significativamente influenciada pela mais alta concentração de inóculo (107 conídios/mL), temperatura de incubação e pelo período de molhamento dos frutos, com maiores áreas de lesão nos frutos expostos a 25 ºC e 36 h. Quanto a irradiação os melhores tratamentos foram realizados imediatamente após as inoculações, com destaque para a dose de 1,25 kGy. Os tratamentos com a radiação gama não alteraram as características químicas das frutas analisadas neste estudo. Assim, estes tratamentos podem ser indicados para o tratamento pós-colheita de morango. |