Caracterização da atividade tríptica do copépodo harpacticoida Tisbe biminiensis
Ano de defesa: | 2007 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Pesca e Aquicultura Brasil UFRPE Programa de Pós-Graduação em Recursos Pesqueiros e Aquicultura |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/6450 |
Resumo: | Os copépodos harpacticóides são microcrustáceos que servem como alimento vivo preferencial na natureza para diversas espécies de larvas de organismos aquáticos sendo nutricionalmente superiores quando comparados a outros alimentos vivos comumente utilizados nas larviculturas. O alimento vivo é uma importante fonte de enzimas exógenas que contribui para o processo digestivo dessas larvas que por não estarem com o sistema digestivo completamente formado, dependem das enzimas provenientes do alimento vivo para um melhor aproveitamento dos ingredientes da dieta,apresentando consequentemente melhores desempenhos na taxa de crescimento e sobrevivência. Este trabalho teve como objetivo caracterizar as proteases alcalinas do copépodo harpacticóide Tisbe biminiensis através de parâmetros cinéticos e físico-químicos como: pH e temperatura ótima, efeito de inibidores, estabilidade térmica, além da caracterização eletroforética por SDS-PAGE e zimograma. O extrato bruto do T. biminiensis apresentou uma atividade proteolítica total de 0,39 U/mg de proteínas sendo a atividade tríptica de 2,33 U/mg. A atividade enzimática apresentou uma temperatura ótima de 55ºC e pH ótimo de 9,0 e mostrou-se estável termicamente no intervalo de 25 a 50ºC. A atividade enzimática foi fortemente inibida por inibidores específicos de tripsina, TLCK (100±1%), SBTI (100±2%), benzamidina (91±10%), e não houve inibição significativa com os inibidores: EDTA (35±1%), PMSF (35±1%), b- mercaptoetanol (7±11%). Estes resultados demonstraram que a principal protease alcalina presente no extrato bruto do T. biminiensis foi a tripsina, exercendo importante papel na digestão protéica destes animais e este copépodo pode contribuir como fonte de enzimas exógenas para o processo digestivo nas larvas de organismos aquáticos. |