A voz da criança no teatro infantil: a dramaturgia na berlinda

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: MOTA, Ana Elizabeth Japiá
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco
UFRPE - FUNDAJ
Brasil
UFRPE
Programa de Pós-Graduação Associado em Educação, Culturas e Identidades
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/9005
Resumo: O teatro infantil, na perspectiva das pedagogias culturais, constitui-se um artefato cultural carregado de sentidos e representações, imbricado por relações de poder entre quem realiza e quem frui. Considerando, por um lado, o paradigma de criança como atriz/ator social, produtora de culturas e detentora do direito de opinião e expressão; por outro, a possibilidade do teatro infantil como espaço de expressão das diversas crianças e de representação da pluralidade das infâncias, a presente pesquisa buscou compreender os processos de criação de 14 dramaturgas/os pernambucanos/as, para identificar a participação de “vozes infantis” no teatro a elas destinado. Para analisar a relação das/os dramaturgas/os com crianças e as repercussões em seus processos de criação, foram levantados, primeiramente, das conversas com as/os participantes, seus entendimentos sobre criança e infância, bem como sobre seu papel como dramaturga/o do teatro infantil, ou seja, suas percepções sobre as partes desta relação. Em seguida, foram identificados os espaços de participação de crianças nos seus procedimentos de criação, incluindo as escolhas dos temas e as construções das personagens-crianças. Lançando mão de uma brincadeira popular como metáfora à análise dos conteúdos, os temas tratados nas entrevistas, divididos em categorias, foram postos na “berlinda” e com o apanhado das ideias e práticas das/os dramaturgas/os foi estabelecido um “diálogo” com conceitos advindos do campo dos Estudos da Infância e dos Estudos Culturais. Ao final, são apresentadas possibilidades dialógicas dentre os processos de criação pesquisados, a configurar uma dramaturgia teatral por adultas/os com a participação de crianças.