Tecendo reflexões sobre a ambientalização curricular na formação de professores de ciências/biologia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: VILELA, Bárbara Tatiane da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Educação
Brasil
UFRPE
Programa de Pós-Graduação em Ensino das Ciências
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/5438
Resumo: Tendo em vista que o fenômeno da ambientalização curricular é uma preocupação nas universidades brasileiras, a presente pesquisa discute os aspectos acerca de como acontece a incorporação da dimensão ambiental no curso de Licenciatura Plena em Ciências Biológicas da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Assim, buscamos compreender o referido fenômeno por meio das narrativas de seis professoras do curso em questão, usando como metodologia um referencial compreensivo interpretativo através da fenomenologia e da hermenêutica. A partir da definição do objetivo central da pesquisa e da opção pelos aportes teóricos e metodológicos foram realizadas entrevistas semiestruturadas em que as professoras relataram suas concepções, experiências, expectativas e anseios quanto a ambientalização em curso da UFRPE. Durante a análise das entrevistas podemos destacar cinco temáticas principais, sendo elas: (1) a questão ambiental e seus múltiplos significados; (2) as trajetórias pessoais de aproximação com o campo ambiental; (3) a inserção da questão ambiental nas disciplinas do curso através de estratégias didáticas; (4) a atual matriz curricular como zona de difícil acesso para a inserção da questão ambiental; (5) a Universidade Federal Rural de Pernambuco e as oportunidades para a ambientalização institucional. Após o movimento interpretativo pudemos concluir que os impulsos para ambientalizar o currículo no nosso contexto de pesquisa estão diretamente associado a uma vivência prévia com a questão ambiental e não como prerrogativa de cumprir as normativas vigentes para a formação de professores. Assim, entendemos que a ambientalização curricular se reveste de sentido mais amplo, mais proativo do que reativo, quando observado do ponto de vista docente. Contudo, também ainda é pontual no contexto curricular.