Malformações congênitas e abortos induzidos experimentalmente pela ingestão de Poincianella pyramidalis (Tul.) L. P. Queiroz (Catingueira) em ovelhas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: CORREIA, Davi Alexandre de Barros
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Unidade Acadêmica de Garanhuns
Brasil
UFRPE
Programa de Pós-Graduação em Sanidade e Reprodução de Ruminantes
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/8036
Resumo: A ovinocultura no Nordeste do Brasil representa importante papel social e econômico e as perdas econômicas causadas pelas plantas tóxicas neste setor podem ser indiretas como o aumento dos custos de produção ou diretas como a diminuição dos índices reprodutivos causados principalmente devidos a ocorrência de malformação congênita e aborto. No Nordeste as plantas tóxicas que se destacam como causadoras de problemas reprodutivos são a Mimosa tenuiflora, Aspidosperma pyrifolium e Poincianella pyramidalis. Um dos principais diagnósticos diferenciais das intoxicações por plantas que causam distúrbios reprodutivos é a ocorrência de agentes infecciosos relacionados a aborto e malformação, dentre estes se destacam Neospora caninum, Toxoplasma gondii e o Vírus da Língua azul. A P. pyramidalis (catingueira) é descrita como causa de aborto, morte embrionária e malformações congênitas em caprinos e ratos. Sendo as principais malformações descritas em cabeça e membros. Estudos de campo na região agreste do estado de Pernambuco foram realizados durante os anos de 2012-2016 e revelaram a ocorrência de diversos surtos e casos espontâneos de malformações congênitas e abortos em ovinos associados a intoxicação por P. pyramidalis por ser a planta predominante nas propriedades. Como não há relatos na literatura de intoxicação experimental pela P. pyramidalis em ovinos é necessário a realização de experimento para confirmar seu efeito fetotóxico, descrever as principais malformações e as doses capazes de causar os distúrbios reprodutivos nesta espécie.