Estudo do perfil de genes de reparo do DNA em pacientes com a doença de Parkinson
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal Brasil UFRPE Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal Tropical |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/8816 |
Resumo: | doença de Parkinson (DP) é a segunda desordem neurodegenerativa mais comum entre a população idosa, não possui cura e a terapia ouro para os sintomas motores da doença é a levodopa (L-DOPA). A longo prazo a L-DOPA pode levar ao surgimento de sintomas adversos, como flutuação motora, discinesia e alucinações visuais. E estudos demonstram uma possível associação entre o estresse oxidativo (OE) e a terapia com L-DOPA. A via de reparo por excisão de bases (BER) é responsável por controlar os danos causados pelo OE, sendo as proteínas APE1 e XRCC1 fundamentais neste processo. Variações nos genes que codificam estas proteínas podem influenciar na eficiência do reparo, tornando o cérebro suscetível aos danos causados pelo OE. Desta forma, o presente estudo objetivou avaliar a relação entre a presença dos polimorfismos nos genes Asp148Glu e Arg399Gln dos genes APE1 e XRCC1, respectivamente, com o surgimento de flutuação motora, discinesia e alucinações visuais decorrentes da resposta farmacológica a L-DOPA, em pacientes com a DP. Foram avaliados 110 pacientes submetidos à terapia com L-DOPA por um período de 5 anos. Os pacientes foram estratificados em dois grupos de acordo com a dosagem diária de L-DOPA, grupo I tomando ≤ 600mg/dia e o grupo II tomando >600mg/dia. Os polimorfismos Asp148Glu e Arg399Gln dos genes APE1 e XRCC1, foram analisados através da técnica de qPCR e PCR-RFLP, respectivamente. A análise de regressão logística demonstrou associação com maior duração da terapia com L-DOPA (PR 1,1; IC -1,1-1,19; p = 0,001), surgimento de flutuação motora (PR 1.7; IC 1,3- 2,2; p = 0,001) e a presença do genótipo polimórfico AA do gene XRCC1 (PR 1,54; IC 1,04-2,27; p = 0,028). Além da presença do genótipo GA para o gene XRCC1 conferindo proteção em pacientes tratados com altas doses de L-DOPA (PR 0,7; IC 0,5-0,9; p =0,022). Nossos dados sugerem que esta variação no gene XRCC1 pode influenciar na resposta farmacológica da L-DOPA em pacientes com a DP, enquanto que a variação no gene APE1 não parece influenciar no tratamento. |