O Funcionamento do APL de renda renascença no agreste central de Pernambuco : suas potencialidades e fragilidades

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: SILVA, Antonia Felix Lessa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Administração
Brasil
UFRPE
Programa de Pós-Graduação em Administração e Desenvolvimento Rural
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/4461
Resumo: O presente trabalho de dissertação enfatiza o estudo do funcionamento do Arranjo Produtivo Local (APL) de renda renascença no agreste central de Pernambuco, sua organização produtiva, suas potencialidades e fragilidades a partir do embasamento conceitual e metodológico da Rede de Pesquisa em Sistemas Produtivos e Inovativos Locais- RedeSist/UFRJ e realizou-se uma pesquisa de campo no período de julho a setembro de 2014 nos municípios de Recife, Poção e Pesqueira no Estado de Pernambuco, da qual obteve-se os seguintes resultados: 1- a dinâmica do artesanato de renda renascença nos municípios de Poção e Pesqueira representa uma alternativa importante de renda para a maioria das famílias do Agreste do Estado; 2- o comércio de renascença alimenta mais de 70% da população desses municípios; 3- este comércio atrai novos investidores para o mercado em favor dos empresários de artesanato, porém em detrimento das rendeiras informais; 4- a falta de qualificação empreendedora e de recursos adequados para garantir uma comercialização competitiva provoca a desvalorização da mão de obra artesã local, originando um comércio injusto e assegurando que grandes partes dos artesãos não alcancem novas oportunidades de melhoria de vida; 5- o isolamento dos municípios produtores prejudica o comércio direto; 6- ausência de mecanismos de comercialização para todos os produtores; 7- baixa qualificação na mão de obra; baixos níveis de escolaridade; 8- desconhecimento de programas de apoio e promoção pelos atores do APL; 9- pouca capacitação em atividades inovadoras; 10- políticas e mecanismos de comercialização favoráveis às empresas de artesanato que resulta em concentração de renda no interior do APL; 11- limitação de vendas da produção de rendeiras informais diante da forte influencia de empresários do artesanato; 12- as vantagens competitivas do APL se apoiam na boa aceitação do Produto no mercado, no perfil diferenciado do consumidor, nas oportunidades de negócios através de feiras de artesanato distribuídas no País, na influencia cultural local, e, na disseminação do conhecimento através da aprendizagem interativa, ou conhecimento tácito.