Solos do Projeto Xingó: caracterização e limitações ao uso com agricultura irrigada
Ano de defesa: | 2005 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Agronomia Brasil UFRPE Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/5209 |
Resumo: | Na área do Sertão Sergipano, em virtude do clima semi-árido, os estudos de solos voltados para irrigação são de suma importância para o desenvolvimento da agricultura local. Com este propósito foram caracterizados e classificados quatro perfis de solos ao longo de uma toposseqüência característica desta área, sendo dois perfis de Neossolos Regolíticos, um perfil de Planossolo e um perfil de Luvissolo. O objetivo foi avaliar o potencial para uso com agricultura irrigada e gerar informações para o aprimoramento do SiBCS. Os solos foram caracterizados do ponto de vista morfológico, físico, químico e mineralógico. O primeiro perfil, classificado como Neossolo Regolítico Psamítico solódico, é um solo profundo, ligado às posições mais elevadas do relevo. O mesmo foi considerado apto ao uso com agricultura irrigada devido a seu baixo risco de ocorrência de enxarcamento e salinização, mesmo apresentando baixa fertilidade natural e baixa retenção e disponibilidade de água. O segundo perfil foi classificado como Neossolo RegolíticoEutrófico fragipânico sódico léptico, estando relacionado com às posições intermediárias do relevo. Possui baixa fertilidade natural e foi considerado inapto para uso com agricultura irrigada devido, principalmente, a sua pouca profundidade efetiva, acarretando um risco de formação de lençol freático próximo a superfície. O terceiro perfil classificado como Planossolo Nátrico Órtico típico, esta relacionado às partes baixas do relevo e foi considerado inapto ao uso com agricultura irrigada, devido a presença de barreira próximo a superfície (27cm), o que possibilitaria a formação de lençol freático e ascensão de sais, já que os horizontes inferiores possuem o caráter sódico, além da grande susceptibilidade à erosão. O quarto perfil foi classificado como Luvissolo Crômico Órtico sódico sálico, e tem sua ocorrência ligada às rochas da unidade Mulungu. Este perfil foi considerado inapto para agricultura irrigada, devido a sua baixa condutividade hidráulica e seu caráter sódico e sálico, apesar de possuir alta fertilidade natural. O Neossolo Regolítico (perfil 1), foi classificado adequadamente pelo SiBCS, enquanto que o Planossolo, ao nível de ordem, e o Luvissolo e o Neossolo Regolítico (perfil2), ao nível de sub-grupo, não puderam ser enquadrados. Sugere-se, portanto, uma modificação na definição dohorizonte B plânico e a inclusão do subgrupo sálico sódico no quarto nível categórico, do grande grupo dos Luvissolos Crômicos órticos e do subgrupo fragipânico sódico léptico no grande grupo dos Neossolos Regolíticos Eutróficos. |