Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2003 |
Autor(a) principal: |
Luiz da Silva Santos, André |
Orientador(a): |
Cristina Gonçalves Pereira, Eugênia |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/6725
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Resumo: |
A paisagem é resposta às condições climáticas presentes e pretéritas, que resultam nas diversas formas de relevo, diferentes tipos de solo e vegetação. Partindo deste princípio, este trabalho teve como objetivo analisar a fitofisionomia de áreas com distintas unidades pedológicas da Estação Ecológica de Xingó. Para se atender a este fim buscou-se estudar o Bioclima como Agente Modelador das Pedopaisagens , a Classificação da Paisagem Segundo Componentes Geológicos e Climáticos e, por fim, o Estudo Fitofisionômico por Classes de Solos . Os três aspectos da pesquisa, embora separados por questões metodológicas, na realidade conformam um só projeto. A Estação Ecológica de Xingó, cuja área abrange parte dos Estados de Alagoas (Delmiro Gouveia e Olho d Água do Casado), Sergipe (Canindé do São Francisco) e Bahia (Paulo Afonso), está sob as coordenadas 09º 25 00 a 09º 40 00 S e 37º 45 00 a 38º 05 00 WGr., totalizando cerca de 9.500 ha. O estudo do bioclima foi realizado mediante o levantamento dos dados climatológicos existentes. A ausência de estações meteorológicas na Unidade de Conservação conduziu ao uso do modelo de equação de regressão linear, para cálculo da temperatura média. Para isto, utilizaram-se informações de altitude, latitude e longitude dos postos pluviométricos existentes nos municípios circunvizinhos, bem como nos que compõem a Estação Ecológica de Xingó, para estimar a temperatura média anual e mensal. Com os dados obtidos, utilizando o método da interpolação, efetuou-se o delineamento de isolinhas, as quais permitiram a elaboração do mapa bioclimático. Os resultados tornaram possível estabelecer uma relação entre as pedopaisagens e o bioclima. O momento seguinte constou da classificação da paisagem. Os elementos investigados, com o intuito de conhecê-la, foram os geológicos (tectônica e litologia), o relevo e os solos. A compatimentação geomorfológica foi a metodologia adotada a fim de individualizar espaços visando caracterizá-los, enquanto unidades geoambientais dotadas de litologia, relevo e solos distintos. Por fim, em um terceiro e último momento, realizou-se o estudo fitofisionômico por classes de solos. Estas foram delimitadas a partir dos elementos fornecidos nas etapas anteriores da pesquisa. Daí a possibilidade de correlacioná-los com os demais fatores físicos do ambiente. Nesta etapa introduziu-se o elemento biótico vegetação e, por meio da delimitação de parcelas em classes pedológicas distintas, chegou-se à constatação da sua variação. Embora possuam características físicas semelhantes, mediante análises laboratoriais, os solos revelaram-se bastante distintos quanto aos seus teores químico-pedológicos. Estes resultados, acrescidos da quantificação dos indivíduos lenhosos nas unidades amostrais, permitiram explicar a variação de espécies responsáveis pela distinção na composição fisionômica da vegetação |